O vínculo afetivo que deveria existir entre o ser humano e os animais está se acabando. O animal deixou de ter uma vida que deve ser amada e conservada por aquele que o adota. Virou um objeto descartável, de utilitarismo, que, se não é mais interessante ou adoece, é colocado para fora de casa.

As pessoas que agem desta forma não levam em conta o sofrimento daquele a quem rejeitam, não se importando com a vida que ele levará nas ruas, se sobreviver, nem com os riscos a que estará sujeito a cada passo. Os animais são seres irracionais e os cães, principalmente, imaginam a seu modo que todas as pessoas são boas como eles, tornando-se por isso muito mais vulneráveis. A Associação de Proteção Animal de Uberlândia (APA) padece com esta situação. Lá são recolhidos animais atropelados, abandonados e muitas vezes com algum ou mais problemas de saúde. Contam somente com o amor, a caridade e a boa vontade dos que vêem neles verdadeiros amigos, criados também por Deus. Aqui vale distinguir, incomparavelmente, dentre tantas outras pessoas, o amor dedicado aos animais por Dalca Botaro Carvalho, da APA, que não mede esforços para salvar um animal abandonado.

Infelizmente, os órgãos públicos não se sensibilizam pela preservação e conservação da vida. Como os animais não têm grêmios e não conseguem se organizar para eleger quem lute por eles e cuide de suas necessidades essenciais, é provável que continuem abandonados.

Este é mais um apelo que fazemos à população para que colabore com a APA, enviando com assiduidade ração e remédios (animais também usam medicamentos para humanos). Se cada Pet Shop da cidade doasse um saco de 15 kg de ração por mês, nossos animais não estariam passando fome.