Pelo presente, venho parabenizar a jornalista Ana Klarissa e equipe pela ótima matéria veiculada no dia 17 pp., no caderno Revista, sob o título ASTRÔNOMO DA EDUCAÇÃO. Foi uma cabal demonstração da democrática linha editorial desse Jornal.
Lamentável é que a maioria de nossas autoridades municipais, às vésperas do terceiro milênio, ainda não se constranjam por continuarem administrando uma cidade de 500.000 habitantes como se esta fosse um bem particular. Ignorar direitos constitucionais de cidadania, obstruindo-os sob inexplicáveis evasivas, chega a ser constrangedor a qualquer pessoa minimamente consciente: faz parecer que todos sofrem de uma estranha letargia mental. A POLUIÇÃO LUMINOSA é uma prática anti-econômica, anti-científica e anti-estética. Uberlândia bem poderá manter sua glamourosa posição de vanguarda urbana, SE atentos estivermos contra o falacioso amarelamento de nosso céu noturno pelas ultrapassadas lâmpadas de vapor de sódio, instaladas em luminárias dispersivas, à moda de décadas atrás.
Será que algum cidadão se compraz em saber que, sendo ele quem paga as contas públicas, seu dinheiro é continuamente desperdiçado quando as lâmpadas das ruas iluminam as nuvens?! Será por quê se insiste em iluminar mal, se todos conhecem a correta iluminação de uma Av. João Naves de Ávila, eficiente e econômica? Será quem aprecia mais mergulhar o olhar num bolsão de luz amarela do que no esplêndido panorama celeste noturno?
Lutas como as de ROBERTO SILVESTRE são o que preserva a sociedade humana de perder-se nos seus desvarios imediatistas. Até que nossas instituições a elas destinem a devida atenção e acolhimento, que o povo o apoie, via Internet e, ocasionalmente, por intermédio de um jornalismo inteligente, como o que motivou este e-mail.