Para se levantar uma suspeita que, entre tantas coisas lamentáveis, compromete o caráter de milhares de cientistas, engenheiros, técnicos e outros profissionais competentes e dedicados, não basta apenas aparecer na TV e dar palpites ao acaso. É preciso pesquisar e apresentar evidências.
Quando a nova onda de notícias sobre a suposta fraude das viagens à Lua começou a se espalhar, nosso grupo de astrônomos decidiu reagir para impedir que as gerações mais jovens fossem prejudicadas. Trocamos idéias pela Internet, lemos documentos, analisamos o que foi dito e escrito, montamos experimentos e comprovamos o que já sabíamos: as acusações são apenas boatos de quem não tem nada melhor para fazer na vida do que enganar as pessoas por dinheiro.
Mas, depois de tudo o que descobrimos, restava ainda saber quem operava a câmera de TV que captava a imagem de Neil Armstrong descendo as escadas do Módulo Lunar. Se ele foi o primeiro a pisar na Lua, como foi filmado lá de fora? Para obtermos uma explicação, foi preciso encontrar os detalhes dos projetos, rever as imagens daquela época e ler o registro histórico da missão.
Está tudo lá, nas páginas da NASA na Web, para quem quiser verificar. Todos os dados, esquemas técnicos, listas de checagem de itens, diálogos dos astronautas e controladores, sons, vídeos, fotos, tudo mesmo, estudado por nós com muito cuidado e emoção. E lá estava ela, a câmera, num compartimento externo da Águia, na posição e ângulo exatos para gerar as imagens em preto e branco que o mundo viu no dia 20 de julho de 1969.
Caso encerrado.